A vida tem a cor que você pinta Do livro ao Blog
Há algum ideal melhor que o outro?
Podemos errar na escolha do ideal e do caminho para chegar lá.
Felicidade é saúde? Beleza física? Dinheiro? Prazer? Segurança? Força? Moto? Namorado? Droga?
Não precisa ter muita experiência para saber que só isto não faz ninguém feliz. Aquele adolescente me contou um dia: sonhara dois anos com a motoca. Conseguiu. Rodou, curtiu, esnobou entre os colegas. Bateu a moto e percebeu que a felicidade não podia amassar desse jeito.
A Katia Regina deu tudo para ter um namorado "legal". Conseguiu. E descobriu cedo que isto não bastava. Tinha horas de fossa mais funda que antes. Elvis Presley, um dos homens mais famosos do mundo, não conseguia dormir a noite, perdido numa luxuosa mansão de 36 apartamentos.
O homem moderno tem tudo para ser feliz. É feliz? O próprio progresso está se voltando contra o homem. Ele criou um mundo fantástico para seu prazer egoísta. Violou a natureza. Poluiu a terra. Contaminou o mar e os rios. Agora vive com medo. Está pagando muito caro.
Todo o mundo sente que a felicidade, o ideal capaz de realizar uma vida, não pode ser passageiro assim. Deve estar ligado a alguma coisa de mais perene e universal como a verdade, a justiça, o amor, a paz. Seu ideal não pode só ser médico, advogado, artista. Médico pra quê? Advogado para quê? Para quem?
Muita gente já descobriu que é abrindo-se, dando as mãos ao outro, que um homem se realiza. É dando que se recebe. Quem não dá nada, não recebe nada. Quem é generoso terá recompensa grande.
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